A discussão da inclusão e da acessibilidade em âmbito cultural é uma temática em ascensão. Com novos editais de cultura exigindo que parte da verba seja utilizada para a acessibilização de projetos para o público de pessoas com deficiência, há uma nova atenção para o assunto e uma busca constante por alternativas e práticas que atendam às mais diversas demandas. Outra grande mudança é a velocidade com que se desenvolvem e difundem as inovações tecnológicas, sendo fundamental que a universidade contribua na formação dos alunos para essa realidade. Neste contexto, é desenvolvido a atividade extensionista "Toque no Objeto, por Favor!!!", cujo título é um contraponto dos dizeres já conhecidos nos Museus: "Não Toque, Por Favor". Através da construção de réplicas de esculturas e de adaptações de pinturas para serem tocadas, promove-se a inclusão cultural de pessoas com deficiência (PcD) visual. Todos os materiais são confeccionados através da tecnologia de prototipagem rápida (impressão 3D) ou com materiais convencionais. Complementarmente, para enriquecer a experiência do toque, todos os objetos possuem a sua descrição em Braille e áudio.

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O projeto desenvolve parte de suas atividades na Escola Especial José Álvares de Azevedo (Rio Grande - RS), um espaço de aprendizagem destinado para alunos com deficiência visual.